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Juros futuros sobem com economia resiliente e dúvidas sobre alternativas ao aumento do IOF

Os juros futuros avançaram nesta 5ªF, especialmente no miolo da curva, diante da percepção dos investidores de que o Copom terá que manter os juros elevados por mais tempo por causa da atividade econômica resiliente. Depois do número forte do Caged ontem, hoje foi a vez da taxa de desemprego no trimestre encerrado em abril (+6,6%) vir abaixo das expectativas dos economistas (+6,9%) e do dado de março (+7,0%). Outra boa notícia foi o superávit primário do Governo Central em abril (R$ 17,782 bi), acima dos R$ 16,325 bi projetados pelo mercado, no melhor resultado para o mês desde 2022. O contraponto veio, mais uma vez, do IOF. O Congresso deu prazo de 10 dias para o governo achar uma alternativa, caso contrário, os parlamentares votarão um decreto legislativo para derrubar todas medidas de aumento do imposto. Questionado sobre o problema, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse que, “neste momento, não há alternativa ao IOF” e que a receita do aumento do imposto é “imprescindível” para cumprir a meta fiscal deste ano. No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,755% (de 14,735% no fechamento anterior); Jan/27 a 14,040% (13,940%); Jan/29 a 13,520% (13,490%); Jan/31 a 13,700% (13,680%); e Jan/33 a 13,750% (13,750%). (*Téo Takar*)

📰 Jornal do Investidor

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Juros futuros sobem com economia resiliente e dúvidas sobre alternativas ao aumento do IOF

Os juros futuros avançaram nesta 5ªF, especialmente no miolo da curva, diante da percepção dos investidores de que o Copom terá que manter os juros elevados por mais tempo por causa da atividade econômica resiliente. Depois do número forte do Caged ontem, hoje foi a vez da taxa de desemprego no trimestre encerrado em abril (+6,6%) vir abaixo das expectativas dos economistas (+6,9%) e do dado de março (+7,0%). Outra boa notícia foi o superávit primário do Governo Central em abril (R$ 17,782 bi), acima dos R$ 16,325 bi projetados pelo mercado, no melhor resultado para o mês desde 2022. O contraponto veio, mais uma vez, do IOF. O Congresso deu prazo de 10 dias para o governo achar uma alternativa, caso contrário, os parlamentares votarão um decreto legislativo para derrubar todas medidas de aumento do imposto. Questionado sobre o problema, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse que, “neste momento, não há alternativa ao IOF” e que a receita do aumento do imposto é “imprescindível” para cumprir a meta fiscal deste ano. No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,755% (de 14,735% no fechamento anterior); Jan/27 a 14,040% (13,940%); Jan/29 a 13,520% (13,490%); Jan/31 a 13,700% (13,680%); e Jan/33 a 13,750% (13,750%). (*Téo Takar*)

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